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30 de julho de 2025

Oportunidade com o Shiitake no Centro da COP30

Em novembro de 2025, os olhos do mundo estarão voltados para a Amazônia. Pela primeira vez na história, a maior conferência climática do planeta, a COP, será realizada no Brasil, mais especificamente na cidade de Belém do Pará.

Esse evento histórico vai transformar Belém em um verdadeiro centro global de debates sobre sustentabilidade, clima e inovação ambiental. Mas há algo curioso, e estratégico, que está se posicionando no coração dessa transformação: um ingrediente conhecido por muitos, mas subestimado por muitos outros.

Shiitake no centro da COP? Sim.

O Porto Futuro 2, um novo polo urbano e gastronômico, está sendo construído para abrigar bares, restaurantes, espaços culturais e de lazer. É nesse espaço que estará o restaurante Shiitake Oriental, um ponto gastronômico que carrega no nome muito mais do que um ingrediente: carrega um mercado em ascensão silenciosa e constante.

A escolha desse nome não é por acaso.

O Shiitake é um cogumelo milenar da culinária oriental, famoso por seu sabor marcante e alto valor nutricional. Mas, além da gastronomia, ele também representa um setor com potencial econômico gigante, e que, aos poucos, começa a ganhar protagonismo também no Brasil.

O mercado de cogumelos no Brasil: uma revolução silenciosa

De acordo com um relatório da Grand View Research, o mercado brasileiro de cogumelos, avaliado em cerca de R$293 milhões em 2023, pode alcançar impressionantes R$516 milhões até 2030. Isso representa um crescimento de mais de 75% em apenas 7 anos.

Mas por que isso está acontecendo?

Alguns fatores explicam esse avanço:

  • Mudança de hábitos alimentares, com maior procura por produtos naturais, sustentáveis e ricos em nutrientes.
  • Crescimento do vegetarianismo e veganismo, que eleva a demanda por proteínas vegetais de qualidade.
  • Interesse internacional, já que o Brasil, com seu clima e biodiversidade, oferece condições únicas para o cultivo.

E o melhor: o cultivo do Shiitake pode ser feito com impacto ambiental positivo, sem necessidade de grandes áreas, irrigação intensiva ou uso de agrotóxicos. Ou seja, é uma atividade altamente sustentável, orgânica e regenerativa, perfeitamente alinhada com os princípios discutidos na própria COP.

Ainda acha que não há demanda?

Apesar do crescimento visível, muitos produtores ainda hesitam em investir por acharem que “não tem demanda suficiente” ou que “é difícil vender”. Mas os sinais são claros:

  • O nome do Shiitake já está em cardápios de alto padrão.
  • Já virou nome de restaurante em uma das maiores vitrines ambientais do planeta.
  • E agora estará no centro de um evento global, com lideranças políticas, empresariais e ambientais de mais de 190 países reunidas para discutir o futuro do planeta.

Esse não é só um movimento gastronômico. É um termômetro de mercado.

Oportunidade que não se repete

A COP30 não é apenas um evento. É uma oportunidade global para o Brasil, para a Amazônia e para iniciativas que alinham economia, sustentabilidade e inovação.

Se existe um momento para entrar no mercado de Shiitake com visão e estratégia, esse momento é agora. Quando o mundo olhar para Belém em novembro, também estará, sem saber, olhando para o potencial de um cogumelo que pode transformar o campo, as cidades e o futuro alimentar do Brasil nem que seja de maneira indireta. Mas no que depender de Nobis, esta bandeira sempre será defendida independentemente da proporção do evento!